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Mostrando postagens de setembro, 2018

A mágica de acordar cedo depois de uma boa noite de sono

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O hábito de acordar cedo tem feito parte da minha vida desde que consigo me lembrar. Primeiro a escola, depois a faculdade, depois o trabalho, sempre realizados pela manhã. Ao me casar, entrei para uma família que também cultiva esse hábito com paixão. Acordar tarde é desperdício de vida, diz meu marido. Todavia, desde a chegada do nosso pequeno, acordar cedo não era, para mim, sinônimo de produtividade, ou de aproveitar a vida. Primeiro porque a amamentação exigia que eu acordasse algumas vezes à noite e, mesmo nas poucas noites em que não tinha sido solicitada para amamentar, eu geralmente estava em um sono leve, meio desperta, aguardando a solicitação a qualquer instante. Segundo porque eu nunca mais pude controlar exatamente minha hora de começar o dia! Se programava o despertador para às 06h00, era solicitada às 05h30 para amamentar e esse momento só acabava cerca de 40 minutos depois. Se o despertador estava programado para às 05h00, o bebê estranhamente adivinhava e acordav

Diário de desmame gentil guiado [2] - uma noite inteira de sono

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Todas as noites o ritual era o mesmo: meia caneca de leite, colocar pijama, escovar os dentes, fazer nossas orações, mamar e dormir agarradinho no peito. Quando finalmente pegava no sono, eu saia do seu lado com bastante cuidado. Já há algumas noites, ele soltava o peito bem antes de pegar no sono. Eu dizia: "filho, acho que já acabou". Ele soltava o peito, pedia o outro lado, mamava mais um pouquinho, e depois virava para o outro lado da cama e adormecia enquanto eu lhe acariciava os cabelos, ou a barriga. Na noite passada, dei-lhe um pouco de mamar antes de colocar o pijama e pedi que terminasse a rotina e dormisse com o papai, porque eu precisava fazer um bolo para o seu lanche do dia seguinte.  Confesso que me surpreendi ao voltar ao quarto, algum tempo depois, e ver pai e filho deitados dormindo lado a lado... Ás vezes a gente tem a sensação de que eles (nossos filhos) serão sempre pequenos, dependentes, grudados a nós... Mas o tempo passa e eles vão se desenvol

Diário de desmame gentil guiado [1]

Na noite passada conversei com ele enquanto dormia, aproveitando o chamado “sono rem” (falarei mais sobre isso em um post futuro, mas, se estiver curiosa, pesquise por posts da Psimama). Disse-lhe que esses quase três anos de amamentação foram maravilhosos e importantes para mim, que eu adoro dar-lhe de mamar, mas que chegou a hora de ele passar pra uma nova fase da vida dele, sem o mamá. Disse-lhe que também eu preciso entrar em uma nova fase da minha vida, mas que meu colo e meu carinho serão dele pra sempre. Repeti que, sempre que ele precisar de aconchego, poderia encontrar no meu colo e no meu carinho, mesmo sem o mamá. Acariciei seu cabelo, beijei sua testa e afaguei suas mãos. “ Boa noite, meu filho, que você durma bem e todos possamos descansar bem para amanhã estarmos bem dispostos para brincar bastante! ”. Durante a noite, ele teve uma crise de tosse. Acordou por volta da meia noite e me chamou. Quando cheguei ao quarto, ao invés do “ mamãe, eu quero mamar! ”, ele me di